Desfecho
Vagueava pelas ruas
Como se procurasse o sentido da vida
Entre as pedras que calcava.
Como se tivesse a certeza
De te encontrar também perdido e só.
Revejo-te agora num tempo esquecido
Num retrato amarelecido.
O que restará de nós,
Agora que te foste?
Onde quer que vá
Levarei sempre no meu corpo
O teu abraço.
E levo dos teus lábios
Aquela esperança sedenta
Que não me chegará...
Porque o sono negro, implacável
Estendeu-te a mão
E mergulhaste.
E eu recostada em ti
Embalar-me-ei por suaves momentos,
Pensando sempre que te vou encontrar ainda
Onde te deixei.
Como se procurasse o sentido da vida
Entre as pedras que calcava.
Como se tivesse a certeza
De te encontrar também perdido e só.
Revejo-te agora num tempo esquecido
Num retrato amarelecido.
O que restará de nós,
Agora que te foste?
Onde quer que vá
Levarei sempre no meu corpo
O teu abraço.
E levo dos teus lábios
Aquela esperança sedenta
Que não me chegará...
Porque o sono negro, implacável
Estendeu-te a mão
E mergulhaste.
E eu recostada em ti
Embalar-me-ei por suaves momentos,
Pensando sempre que te vou encontrar ainda
Onde te deixei.
4 Comments:
de um negro poético este teu desfecho...
beijo vagabundo
Lindo...!Tão infinitamente sensual...é tão bom saber que existe um ser como tu e poder tocar-lhe nem que seja por palavras...
Doce e terno beijo
Gostei do teu conto e gosto desses caminhos da tua alma. Labirintos? Bjinho
Um desfecho sublime e encantado...venha mais.
Um bj sentido e bom fim de semana...
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