Retalhos

"Entre o sono e o sonho, entre mim e o que em mim é quem eu me suponho, corre um rio sem fim."

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Sou um contentamento descontente

sexta-feira, novembro 17, 2006

Ao Vagabundo...


As ruas desertas têm o teu nome
E as pedras da calçada,
desgastadas pelo teu pensamento
Têm a marca do teu sentir.
Que anseia teu coração
Por estas ruas sem rumo,
Vagabundo sem Norte?
Se ainda algum alívio pudesses ter,
Era ver essas ruas se alongarem tanto
Que nunca mais lhes visses o fim!

9 Comments:

Blogger OLHAR VAGABUNDO said...

se pudesse roubava te essas palavras e adormecia com elas...
beijo vagabundo menina dos retalhos...

17 novembro, 2006  
Blogger £ou¢o Ðe £Î§ßoa said...

Mesmo em desertos existem encontros, reencontros...

Kiss para ti, até outro instante!

17 novembro, 2006  
Blogger Tino said...

Senti-me vagabundear por aí...mais ou menos como sempre...:) beijinho grande!

18 novembro, 2006  
Blogger bettips said...

As três últimas frases são extraordinariamente melódicas (melodia interior) e sensíveis. Escreves muito bem, menina! Bjinho

19 novembro, 2006  
Blogger TG said...

caminho tomado, decisaõ apressada, sentimentos esquecidos em paralelos, basalto, estradas, encruzilhadas, caminhos desnorteados, vagabundo sem norte.

bjs
Tiago

19 novembro, 2006  
Blogger Joker said...

Se os caminhos nunca tivessem fim...

Cheers

19 novembro, 2006  
Blogger Cris said...

Em alguma altura da nossa vida, o nosso coração fica com alma de vagabundo, e ruma em direcção ao norte, na esperança que a estrada não tenha fim, para continuar sempre em frente e em nada pensar.

Muito bonito!

um bjo
Cris

20 novembro, 2006  
Blogger Estranha pessoa esta said...

......
E esse alívio ....
.....

20 novembro, 2006  
Blogger Estranha pessoa esta said...

Gostei tanto destas linhas..
..
Apesar da melancolia que nelas encerra..

..
Mas, gostei tanto.
Tanto!

20 novembro, 2006  

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